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Nacional

A dificuldade dos moradores de favelas ao diagnóstico de câncer pelo SUS

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O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (09) em Brasilia. As dificuldades apontadas pelo relatório são relacionadas aos moradores de favelas de todo o país, no diagnóstico e ao tratamento da doença.

A demora na realização do agendamento de exames chega a 82%, o acesso as unidades de saúde é de 69%. As informações fazem parte da pesquisa “Oncoguia Percepções e prioridades do câncer nas favelas brasileiras”, realizada pelo DataFavela e o instituto Locomotiva.

A pesquisa ouviu 2.963 pessoas, negras maiores pertencentes as classes D e E de todas as regiões do país, entre os dias 18 de janeiro e 1° de fevereiro deste ano. 82% das pessoas ouvidas dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde, o SUS. 70% dos entrevistados disseram que tentam cuidar da saúde, mas relatam que não encontram médicos nos postos e os exames demoram muito.

Na avaliação do fundador do Data Favela, Renato Meirelles, o estudo mostra os reflexos do abandono do estado nestas comunidades. O principal obstáculo encontrado pelos pacientes para obter o diagnóstico precoce da doença, é a dificuldade para marcar um exame na rede pública de saúde.