Nacional
Brasil tem maior produção e cenário favorável para exportação e consumo de azeite
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1 ano atrás emPor
Paulo MartinsFoto:Paulo Lanzetta/Embrapa
Produtores brasileiros de azeite de oliva têm chances de se beneficiarem da alta internacional do preço do alimento. Portugal e Espanha sofrem com mudanças climáticas e têm problema na produção dos 80% do insumo mundial, vindo destas regiões. Segundo o Internacional Olive Council (Conselho Internacional do Azeite), entre 2013 e 2020, o Brasil importou, em média, 74 mil toneladas ao ano de azeite e óleo de bagaço de azeitona.
Em oito anos, a importação cresceu de 73 mil toneladas para 104 mil toneladas ao ano. Esta também é uma oportunidade de ganhar mais espaço no segundo maior mercado importador do mundo: o nacional. O Brasil consome, apenas 0,24% é produzido por sua lavoura e cultiva oliveiras desde o século passado, com a região Sul e o Vale do São Francisco (especialmente entre Bahia e Pernambuco) como pioneiros.
A maior participação no mercado interno poderá se dar pela qualidade do produto, o que permite uma alta no consumo mesmo quando o preço se eleva. Entre 2018 e 2022, a produção no Rio Grande do Sul passou de 58 mil litros para 448,5 mil litros. Além disso, outras regiões do país, como a Serra da Mantiqueira (entre Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), está se especializando na produção de azeite extra virgem.



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