Educação
A realidade da educação pública e demandas dos profissionais
Postado
2 anos atrás emPor
adminMagistérios prosseguem em busca de melhorias nas escolas públicas do Distrito Federal
O sinprodf em acordo com os professores da rede pública de ensino, aderiram à greve no dia 4 de maio até o dia 25 de maio de 2023, tendo como objetivo reivindicar o aumento salarial e melhores condições de trabalho. O GDF juntamente com a categoria de professores (as) e orientadores (as) educacionais, estiveram presentes em diversas assembleias a fim de resolver alguns impasses da educação pública do Distrito Federal. Entre eles, estão o reajuste salarial, segurança nas escolas e demais benefícios.
De acordo com o sinprodf, o reajuste oferecido pelo governo à categoria é de 18%, dividido em três parcelas anuais de 6%, aplicadas sempre em julho. A Gaped/Gase que são 30% do vencimento básico aos profissionais da área serão implementadas em seis parcelas de 5% cada, pagas a partir de outubro deste ano e, após de janeiro a julho de cada ano.
Além das questões salariais, os educadores obtiveram outros auxílios como; participação dos professores temporários na semana pedagógica, atestado de acompanhamento, nomeação de todos (as) os (as) candidatos (as)aprovados (as) no concurso público de 2022 para o magistério público, entre outros benefícios.
O Conselho Regional de Psicologia do DF (CRP 01/DF), o Sindicato de Psicólogas e Psicólogos do DF (SindiPsiDF) e o Conselho Regional de Serviço Social do DF (CRESS/DF) divulgaram no período da paralisação, uma nota em apoio à greve da educação; em parte dela diziam: Manifestamos publicamente o nosso apoio à greve das/os professoras/es do Distrito Federal, por considerarmos justas e necessárias as demandas apontadas pela categoria, uma vez que a valorização social da Educação está implicada no respeito, reconhecimento e na valorização de seus profissionais. Logo, entendemos que tal luta não é só pela conquista e garantia de direito de trabalhadoras/es, como por uma Educação democrática e de qualidade no Distrito Federal…
Segundo Tanaína dos Reis Campos, professora da educação infantil há 7 anos, os profissionais da educação estão sobrecarregados, pois a atual demanda vai além da educação escolar. Ela diz ainda que deveria haver trabalhos preventivos a não violência e palestras com os pais.
Uma pesquisa feita pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), afirma que o Brasil ocupa a posição 53° numa pesquisa que avaliou 65 países.
Tanaína afirma que a educação pública tem sofrido inúmeros prejuízos ao longo dos anos, especialmente na educação básica, “com a pós pandemia os estudantes não foram alfabetizados e não conseguiram alcançar os objetivos necessários para a progressão, como ler e escrever e grande defasagem na aprendizagem.”
Deve se analisar como tem sido a educação pública no Brasil, professores com baixos salários, sobrecarga emocional, falta de segurança dentro e em torno das escolas. Além da quantidade excessiva de alunos em salas de aula. O estado, os governantes e a sociedade como um todo, devem se unir para reverter a realidade da educação pública do Distrito Federal e do Brasil.
Por: Mariane Brandão e Vanessa Oliveira, alunas do curso de jornalismo edição- Recanto das Emas



Renato Matos e Experimental Dub juntos em show inédito no Clube do Choro
Brasília celebra sua identidade roqueira com encontros, homenagens e novos projetos no Samamba Rock +
