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Reflorestamento: Brasil preocupa no cenário internacional

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O dia 15 de abril é o Dia Nacional de Conservação do Solo. Nesta data, o Brasil tem pendências, como os 12 milhões de hectares de vegetação nativa por regenerar. Dados do Observatório da Restauração e do Reflorestamento apontam que o país possui pouco mais de 79 mil hectares da sua cobertura vegetal original recuperada. É menos de 1% da meta do acordo internacional.

Somado a isso, nos últimos anos o desmatamento e a degradação avançaram. De acordo com levantamento da MapBiomas, entre os anos de 2019 e 2022, o país perdeu 9,6 milhões de hectares de vegetação nativa. Esta contrapartida interfere na recuperação mundial. Segundo estudo coordenado pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade, a recomposição de 15% de vegetações nativas do planeta é capaz de sequestrar 14% de todas as emissões de gás carbônico lançadas na atmosfera desde a revolução industrial.

A pesquisa “Reflorestamento com espécies nativas: estudo de casos, viabilidade econômica e benefícios ambientais”, publicada em 2021 pelo World Resources Institute (WRI) Brasil, analisou 40 arranjos produtivos envolvendo reflorestamento, restauração ou conservação de 30 diferentes organizações. A partir do estudo, concluiu-se que a taxa de retorno de investimentos para esse modelo de negócio fica entre 9,5% e 28,4%.