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Nacional

LDO prevê crescimento da economia nacional, mas atrasa déficit primário do Governo

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, enviado ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (15), não traz precisamente boas notícias. O relatório adia o compromisso da equipe econômica do Governo Federal de zerar o déficit primário, ou seja, o resultado nas contas oficiais sem os juros da dívida pública.

O texto projeta superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2026, 0,5% em 2027 e 1% em 2028. Até agora, o Governo trabalhava com déficit zero em 2024 e superávit primário de 0,5% do PIB em 2025 e de 1% em 2026. No entanto, as receitas extras nos cofres federais em 2024 não deverão se repetir em 2025, dificultando o cumprimento das metas.

Para 2026, o projeto espera superávit de R$ 33,1 bilhões, com o resultado variando de zero a superávit de R$ 66,2 bilhões. Para 2027, o governo prevê superávit de R$ 70,7 bilhões e em 2028, superávit primário de R$ 150,7 bilhões. Esse foi o primeiro projeto da LDO enviado ao Congresso dentro das regras do novo arcabouço fiscal. Pela regra que limita o crescimento real (acima da inflação) dos gastos a 70% do crescimento real da receita, as despesas federais poderão subir até 5,92% em 2025, 6,39% em 2026, 2,94% em 2027 e 2,05% em 2028.

Em valores absolutos, o Governo Federal poderá gastar até R$ 2,2 trilhões em 2025, R$ 2,35 trilhões em 2026, R$ 2,48 trilhões em 2027 e R$ 2,61 trilhões em 2028. A previsão geral para a economia brasileira é de alta de 2,8% no próximo ano, depois de crescer 2,2% em 2024.